Estranha. Sim, pode ser também. Me rendo conto que não faço parte do grupo que sabe gestir o sofrimento e as angústias. Tem quem fale, quem goste de desabafar e chorar num ombro amigo. Eu prefiro o silêncio... aquele que te questiona e te dá respostas. Prefiro chorar sozinha se a tristeza transbordar minha alma e meus limites. Sou orgulhosa até pra chorar... Mesmo que às vezes seja inevitável, não acho que ninguém mereça o mérito de ter feito com que eu derramasse uma lágrima. Quando acontece faço com que seja breve e me arrependo. Não me permito chorar e não derramo minhas tristezas sobre os ombros de outras pessoas. Não condeno quem o faça, porque faz parte da amizade poder falar e também ouvir, mas eu escolho o silêncio, a ausência... Escolho não pensar e esquecer.
É fácil saber quando acontece: desapareço do Orkut e MSN. O PC fica desligado por dias. Tento ser diferente, mas não consigo. Pra ser sincera eu até gosto de ser assim. Porque descobri que se divido as alegrias, elas desaparecem muito rápido, ao contrário das tristezas que, quando divido, permanecem mais tempo na memória.
Me chamem de egoísta... sou e assumo. Sou consciente que não sou nada parecida com o que se encontra fora da minha porta.
O que é meu, é só meu. O que eu quero será meu também. Simples assim... Quem quiser, que me compreenda.
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