0 Quase Balzaquiana...

domingo, 17 de outubro de 2010
    E pensar que ontem mesmo eu fiz 15 anos... Começo a preocupar-me porque não esqueço mais de passar creme anti rugas, serum e creme contorno dos olhos. É grave, eu sei, eu sinto... Sinto que não sou a mesma de antes, de uma vez, de um tempo...
    Olhar pra trás e rever o caminho percorrido até agora me dá medo. Não do que passei, mas da minha força. E todos pensavam que era eu a fraca da situação... Sei que surpreendi muita gente, porque surpreendi a mim mesma, o que não é tarefa fácil...
    Quase dois anos se passaram e ainda tenho pesadelos. Me acordo assustada, me abraço ao travesseiro e suspirando aliviada, penso "ainda bem que estou aqui"! Quando conto esse sonho, ninguém me entende...
    Não sou do tipo que se lamenta do passado, mas que aproveita os ensinamentos pra se conhecer melhor e não errar denovo. Ocupo meu tempo cuidando da minha vida, dos meus projetos e das minhas coisas e o que as pessoas fazem de suas vidas, desde que não prejudique a mim, é e sempre será problema delas. Egoista? Pode ser... Será mais uma das coisas que descobri antes de chegar aos trinta anos.
   Talvez eu esteja até mais paranóica, sei lá, mas faço meus exames de consciência e analisando-me seriamente, agradeço a Deus por ser como sou. Pensar como penso e agir de determinada forma em relação a tudo isso. Sim, as taxas de modéstia também diminuem com a chegada dos "inta"... Ainda bem...
   O bom de não ser mais uma guriazinha é que não preciso me comportar como uma. Posso falar livremente do que penso sem medo de chocar as pessoas. Posso viver como julgo que seja certo e não como a sociedade hipócrita diz que devo ser e fazer...
   Mais exigente com o amor e respeitando mais a mim mesma, muitas vezes prefiro ficar sozinha do que estar mal acompanhada. A pessoa certa não deverá me completar, mas me complementar, o que me eleva da categoria de "pessoa incompleta" a "pessoa que pode ser ainda melhor, mas que já é um arraso". Adoro essa força interior das mulheres de 30!!

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2 Quer me conquistar?

quinta-feira, 13 de maio de 2010
Chuva de idéias, temporal de pensamentos malucos... nem eu sei o que se passa na minha cabeça.
Se queres me conquistar então não seja bonzinho, não diga muitas coisas doces, não se deixe comandar por mim. Eu preciso de regras para transgredir, preciso de desafios e de alguém que me deixe agitada. Não me dê beijos de "criança" e nem pergunte se pode me beijar... Me agarre, me aperte e me mostre que és mais forte que eu.
Desafie meu intelecto, me ensine algo e me estimule a imaginação... Não me fale de seus pontos fracos, deixe que a eles eu mesma julgue e não te fale nada.
Não me cobre porque eu não te ligo quando tu não me ligas. Tu que deves correr atrás, não eu.
Lembre-se: Quer me conquistar? me faça sentir admiração por ti, tenha cara de mau, coração de príncipe e cheiro de homem. Me ponha regras mas me deixe pensar que sou eu quem controla o jogo. No fundo, no fundo eu quero só algo para desobedecer. 

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0 Estranha...

quinta-feira, 6 de maio de 2010
Estranha. Sim, pode ser também. Me rendo conto que não faço parte do grupo que sabe gestir o sofrimento e as angústias. Tem quem fale, quem goste de desabafar e chorar num ombro amigo. Eu prefiro o silêncio... aquele que te questiona e te dá respostas. Prefiro chorar sozinha se a tristeza transbordar minha alma e meus limites. Sou orgulhosa até pra chorar... Mesmo que às vezes seja inevitável, não acho que ninguém mereça o mérito de ter feito com que eu derramasse uma lágrima. Quando acontece faço com que seja breve e me arrependo. Não me permito chorar e não derramo minhas tristezas sobre os ombros de outras pessoas. Não condeno quem o faça, porque faz parte da amizade poder falar e também ouvir, mas eu escolho o silêncio, a ausência... Escolho não pensar e esquecer.
É fácil saber quando acontece: desapareço do Orkut e MSN. O PC fica desligado por dias. Tento ser diferente, mas não consigo. Pra ser sincera eu até gosto de ser assim. Porque descobri que se divido as alegrias, elas desaparecem muito rápido, ao contrário das tristezas que, quando divido, permanecem mais tempo na memória.
Me chamem de egoísta... sou e assumo. Sou consciente que não sou nada parecida com o que se encontra fora da minha porta.
O que é meu, é só meu. O que eu quero será meu também. Simples assim... Quem quiser, que me compreenda.

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